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Autoestima: Como Ela se Forma e Como Fortalecê-la no Dia a Dia

  • Foto do escritor: Emanuelle Fehr
    Emanuelle Fehr
  • 24 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de out.

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Você já se pegou duvidando do seu valor ou sentindo que nunca é “bom o bastante”? Esses pensamentos não surgem do nada: eles estão ligados à forma como nossa autoestima foi construída ao longo da vida. Entender esse processo é o primeiro passo para mudar a maneira como nos vemos e, consequentemente, como nos relacionamos com o mundo.


A autoestima é a base da nossa saúde emocional. Ela influencia nossas decisões, a forma como enfrentamos desafios, como nos posicionamos em relacionamentos e até mesmo como lidamos com a ansiedade. A boa notícia é que, embora seja moldada desde cedo, a autoestima pode ser fortalecida em qualquer fase da vida.


Como a Autoestima se Desenvolve ?


A autoestima começa a ser construída ainda na infância, a partir das experiências com nossos cuidadores, familiares e ambiente social. Palavras de incentivo, apoio emocional e a sensação de pertencimento contribuem para que a criança desenvolva uma imagem positiva de si mesma. Por outro lado, críticas constantes, rejeição ou falta de afeto podem gerar insegurança e uma visão distorcida do próprio valor.


Com o tempo, essas experiências iniciais se somam a outros fatores, como amizades, relacionamentos amorosos, conquistas acadêmicas e profissionais. Cada nova vivência reforça (ou fragiliza) a forma como nos percebemos. Por isso, mesmo na vida adulta, é possível revisitar essas crenças e transformá-las.


Características de Pessoas com Baixa Autoestima

Reconhecer os sinais de baixa autoestima é essencial para iniciar o processo de mudança. Algumas características comuns incluem:

  • Autocrítica excessiva: a pessoa se cobra constantemente, raramente se sente satisfeita com seus próprios resultados.

  • Medo de rejeição: dificuldade em dizer “não” ou em se posicionar, para evitar desagradar os outros.

  • Comparações frequentes: sensação de estar sempre “atrás” em relação aos demais, seja em aparência, carreira ou relacionamentos.

  • Dificuldade em aceitar elogios: tendência a minimizar conquistas ou achar que o reconhecimento não é merecido.

  • Perfeccionismo paralisante: crença de que tudo precisa estar perfeito para ser aceito, o que muitas vezes impede a ação.

Esses padrões podem alimentar sentimentos de ansiedade, isolamento e até sintomas depressivos, tornando o dia a dia mais pesado e limitante.


Técnicas para Aumentar a Autoestima

Fortalecer a autoestima é um processo que exige consistência e autocompaixão. Aqui vão algumas práticas que podem ajudar:

  1. Pratique o diálogo interno positivo: Observe seus pensamentos e substitua críticas automáticas por palavras de incentivo. Pergunte-se: Eu falaria assim com alguém que amo?

  2. Estabeleça limites saudáveis: Aprender a dizer “não” é um ato de respeito próprio. Reconheça suas necessidades e não se culpe por priorizá-las.

  3. Valorize pequenas conquistas: Mantenha um diário ou lista de realizações diárias, mesmo que simples. Isso ajuda a enxergar seu progresso e reforça a autoconfiança.

  4. Cuide do corpo e da mente: Sono de qualidade, alimentação equilibrada, atividade física e momentos de lazer influenciam diretamente a percepção de si mesmo.

  5. Busque apoio profissional: A terapia oferece um espaço seguro para compreender suas crenças, enfrentar traumas e desenvolver uma relação mais amorosa consigo.



Fortalecer a autoestima não é um processo rápido, mas cada pequeno avanço faz diferença. Ao cuidar da forma como você se vê, você melhora não apenas a relação consigo, mas também com os outros e com o mundo.


Se você sente que a ansiedade ou a autocrítica têm dificultado esse caminho, agendar uma consulta terapêutica pode ser um passo importante para transformar sua vida. Na terapia, você encontra apoio para reconhecer seu valor, reescrever suas histórias internas e construir uma autoestima mais sólida e verdadeira.


👉 Dica extra: que tal começar hoje escrevendo três qualidades que você admira em si mesmo? Pode parecer simples, mas esse pequeno gesto é um poderoso exercício de reconexão com quem você é.

 
 
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